terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ASSALTOS A ÔNIBUS INTERURBANOS VIRA ROTINA

VIAJAR ENTRE TERESINA E UNIÃO É UMA AVENTURA PERIGOSA

Os passageiros que precisam viajar entre Teresina e União, usando o transporte interurbano, seja ônibus ou vans, já embarcam apreensivos, pois ultimamente, quase que todos os dias tem relato de assalto a este tipo de transporte. Não precisa ser à noite, a qualquer hora do dia, os marginais fazem a festa e levam tudo o que podem dos passageiros, sempre usando a mesma estratégia: embarcam no veículo como um passageiro normal e no momento oportuno, anunciam o assalto.
Neste último sábado (22/02/2014), o ônibus da empresa Translopes que saiu do terminal Rodoviário de União às 14:00 hs com destino à Teresina, parou para embarcar três passageiros no ponto de acesso à Fazenda Canaã já no município de Teresina. Ao embarcarem, de imediato, os três "passageiros" anunciaram o assalto e ordenaram que o motorista não parasse pra mais ninguém e seguisse em baixa velocidade. O tempo suficiente para levarem todos os objetos de valor de cada um dos passageiros. Quando o veículo chegou na entrada do bairro Cidade Jardim, em Teresina, os três marginais desceram normalmente e saíram caminhando, sem levantar qualquer suspeita.
Na segunda-feira seguinte (24-02-2014) foi a vez do ônibus da Empresa J. Araújo que faz a linha Lagoa Alegre - Teresina Via Meruoca. Segundo informações de populares, os modos operantes dos marginais foram os mesmos aplicados à Translopes.
Diante de tantas ocorrências, se faz necessário a adoção de medidas de segurança para inibir a ação destes bandidos, que só levam vantagens. Jamais se ouviu falar que foi preso algum dos assaltantes de ônibus aqui na região. O sucesso das investidas estimula outros comparsas a praticarem o mesmo crime, sempre com a certeza da impunidade.
Já que se torna improvável colocar 2 policiais em cada ônibus ou van, que pelo menos sejam instaladas câmeras de segurança para facilitar a identificação dos bandidos. Do jeito que está é que não pode ficar, pois só os passageiros ficam no prejuízo. São celulares, relógios, jóias, documentos, dinheiro, além do trauma que marca cada um que se submete a este tipo de coação, sob a mira de uma arma por vários minutos seguidos.