PORCA MORRE DE PARTO E É VENDIDA PARA CONSUMO HUMANO

PORCA MORRE DE PARTO E DONO VENDE A CARNE NORMALMENTE

Quando falamos aqui que a cidade de União precisa de um serviço de vigilância sanitária eficiente, não estamos brincando, nem criticando gratuitamente o gestor municipal. Afinal, esta não é a intenção deste blog. Mas existem coisas em nosso cotidiano que nos causa revolta e traz riscos à saúde da população. 

Veja nessa foto abaixo, uma porca, grande, prenhe que foi fotografada andando pela rua numa noite dessas do mês de setembro/2013. Ocorre que dois dias depois desta foto ser tirada, o animal entrou em trabalho de parto. Não se sabe porque, ela teve complicações e morreu durante o nascimento dos filhotes. O dono que acompanhava tudo, vendo que ficaria no prejuízo, tão logo a porca acabou de morrer, tratou dos procedimentos normais, não para jogá-la no lixo, mas para aproveitar toda aquela carne, já que a bicha pesava cerca de 60 quilos.

O dono do animal e sua família certamente não comeram daquela carne, mas outras pessoas que não sabiam do que se tratava,  se deliciaram com uma carninha de porco fresquinha, gorda e "saudável". O dono, segundo informações, dizia que não tinha problema nenhum, a porca não estava doente, morreu foi de parto.

Então batemos na mesma tecla: está na hora de ser criado um serviço de vigilância sanitária atuante para fiscalizar a origem da carne nossa de cada dia, antes que uma tragédia de grandes proporções aconteça. Nesse caso em questão: quantas pessoas consumiram a carne desse animal que morreu durante o parto? E se fosse de uma doença transmissível ao ser humano? É melhor prevenir do que remediar.

Comente, compartilhe, afinal o assunto é do interesse de todos nós.  

CRIANÇAS TÊM CONTATO COM LIXO CONTAMINADO EM UNIÃO

LIXO NO LUGAR CERTO: ESSA É A REGRA

Há poucos dias atrás, andando pelas margens da rodovia PI 112, sentido União/Miguel Alves, alí nas proximidades do parque de vaquejada João Noé, vi que dois meninos de cerca de 10 anos de idade, cada um portando uma baladeira (atiradeira, estilingue...), olhavam curiosos e tocavam, ainda que com um certo cuidado em algo que estava jogado próximo do acostamento. 

Ao me aproximar mais, pude observar que  tratava-se de uma bolsa plástica, que comumente chamamos de sonda ou dreno, a qual estava cheia de urina. Mesmo sem conhecimento do assunto, deduzi que aquilo fora usado por alguma pessoa doente que não está em condições de fazer suas necessidades fisiológicas de forma normal. 

Perguntei então aos meninos o que queriam com aquilo e, um deles se apressou em me dizer que queria tirar aquelas mangueirinhas para brincar. Mesmo sem saber quem eram aquelas crianças, me dei ao trabalho de explicá-los que aquilo era material contaminado, foi usado por alguma pessoa que está doente, etc. O outro disse: "é só as mangueirinhas, esse saco cheio de mijo eu não quero não." Insisti, que toda aquela urina, saiu da bexiga da pessoa, passou pela tal mangueirinha, até chegar na bolsa. Mesmo assim o segundo menino retrucou: "mas tá limpinha". E estava mesmo. olhando assim, nem parecia que era usada. Meu senso de responsabilidade me fez ter paciência o bastante para afastar aqueles meninos dali, mas percebi que eles não se convenceram que aquilo era material contaminado, com isso, poderiam voltar depois, pegarem a mangueirinha que tanto queriam e levar doença pra dentro de casa, mesmo de forma inocente.

É preciso conscientização das pessoas para descartarem certo tipo de material em local adequado. Quem tem uma pessoa na família que faz uso de sonda, dreno para coletar urina, outros até fezes... como devem proceder para não causar danos ao meio-ambiente nem às outras pessoas? é preciso que alguém informe qual o destino correto para material hospitalar, que não as margens da estrada. 

ISAC DO ACORDEON: FENÔMENO MIRIM DESPONTA PARA O SUCESSO

ISAC DO ACORDEON FAZ SUCESSO COMO GENTE GRANDE

O Sanfoneiro Mirim unionense, Isac do acordeon vem a cada dia se firmando no mercado regional da música, na qualidade de instrumentista. Esse menino de apenas 9 anos de idade que aprendeu a tocar o seu acordeon sozinho quando ainda tinha a idade de 6 anos, já tem uma agenda de shows, de  dar inveja em muitos marmanjos  que estão há muito mais tempo no mercado da música.

No último domingo, o blog União em Foco teve a oportunidade de acompanhar uma apresentação do Isac do Acordeon na cidade de Elesbão Veloso, distante 225 Km. de União. Aquela cidade piauiense está festejando a sua padroeira (santa Teresinha) e neste último domingo (22/09) era comemorado o dia do vaqueiro. Dois parques de vaquejada prepararam as suas atrações. O que recebe o apoio do prefeito local contratou duas atrações de peso: Galego Aboiador e Luizinho de Irauçuba, além de uma fantástica estrutura de som e iluminação, enquanto que o outro parque que não tem o apoio do prefeito, contratou uma banda local com 4 caixas de som, um palco montado em cima de caixas de cerveja vazias e a sua atração principal: ISAC DO ACORDEON. A princípio, parecia uma covardia, duas feras das músicas de vaquejada para disputar com o pequeno Isac. Quando o pequeno sanfoneiro começou a executar os sucessos de Gonzagão e outras pérolas da música nordestina, o público que se acotovelava para vê-lo de perto, aplaudia efusivamente, deixando o show emocionante.

Naquela apresentação pudemos comprovar in loco a intensidade do assédio de fãs de todas as idades. Crianças, jovens e adultos disputavam uma oportunidade de tirar uma foto ao lado do pequeno sanfoneiro. Sem perder o embalo, ele se mostrava sorridente para que cada um registrasse aquele momento ímpar.

Os organizadores do evento estavam irradiantes com o sucesso do sanfoneiro mirim que conseguiu (segundo comentários do público) reunir um público 3 vezes maior que o do parque concorrente. 

As empresas Área Útil Imóveis e Avatim, que juntos com outros patrocinadores levaram Isac para Elesbão Veloso, prometeram repetir a dose em outra ocasião. 

VILA NOVA CONQUISTA: COMUNIDADE ESQUECIDA EM UNIÃO - PIAUI

VILA NOVA CONQUISTA SOFRE COM ABANDONO

A Vila Nova Conquista é, sem dúvida a maior comunidade urbana do município de União. Nas campanhas políticas para eleições municipais ou eleições gerais, é sempre a mais disputada por candidatos para reuniões, comícios, caminhadas, compra de votos... Talvez este último ítem, seja o que mais pesa para que o abandono daquele comunidade seja tão grande. 

Esta é a única explicação para tamanho abandono. Não vamos aqui dizer que é culpa do gestor atual ou do anterior, parece mesmo que às pessoas daquela comunidade só têm importância mesmo nas vésperas de eleição. O que mais se vê em época de campanha eleitoral, são carros de vidros escurecidos na calada da noite abordando pessoas para "doar" alguma coisa em troca do seu voto. Já outros carros vigiando para fotografar ou filmar estas "doações", a fim de que seja caracterizado compra de voto... Passou o dia da eleição, ninguém mais aparece para "doar" nada, nem os outros para vigiar e o povo segue a sua rotina de abandono e falta de tudo.

Estas fotos que ilustram essa matéria foram capturadas agora no mês de agosto, quando há mais de 60 dias não cai uma gota de chuva. Mesmo assim, vejam a situação das ruas. Algumas praticamente intransitáveis, tamanhas são as poças de lama. Já outras quase intransitáveis pela quantidade de areia, sem falar que outras apresentam buracos, mato tomando conta das ruas.

Assim chegamos à conclusão que o povo da Vila Nova Conquista em União, é o povo mais pacato do mundo, pois a situação em que vivem é digna de uma revolta popular e nem assim ouve-se falar em manifestação, protesto ou algo parecido, vindo da sofrida população daquela comunidade que ainda assim se orgulha de ser o maior aglomerado populacional urbano de União.

Só nos resta pedir aos políticos de bom senso, que tenham compaixão do povo sofrido da nossa Vila Nova Conquista  e, com certeza os votos serão a retribuição pelas melhorias.

MATADOURO MUNICIPAL: QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

MATADOURO PÚBLICO: A HORA É AGORA

A cidade de União, já encontra-se entre as cidades de porte médio no estado do Piauí e, por isso mesmo tem necessidade de se adequar às exigências da vida moderna, no trânsito, na saúde, na educação, na segurança e inclusive no que toca às ações da vigilância sanitária.

Sabemos perfeitamente que a nossa cidade não tem fiscalização quanto à comercialização de carnes em geral. Temos muitos e muitos frigoríficos, açougues e bancas (até nas ruas), que vendem carnes bovina, suína, caprina, frango, peixes, etc. Nada é fiscalizado. As pessoas matam os bichos na periferia ou na zona rural da cidade e vendem aonde querem, geralmente sem os cuidados necessários para com a saúde de quem compra.  Já temos conhecimento de pessoas que venderam carne de uma vaca que foi atropelada na estrada e rapidamente foi "aproveitada", sendo descartadas apenas as partes que ficaram muito machucadas. Assim se faz com porco, carneiro, bode, etc.

O que mais chamou a atenção da redação deste blog, foi um fato que tomamos conhecimento de um boi que foi mordido por uma cobra cascavel (animal altamente peçonhento) e quando ainda agonizava pelo efeito do veneno, foi encontrado pelo dono que cuidou em primeiro matar a cobra que ainda estava no local e em seguida sangrar o animal alí mesmo, achando que com o derramamento daquele sangue a carne estaria livre das enzimas tóxicas. 

Inocência ou não, o certo é que o proprietário do animal colocou à venda toda a carne. Questionado por pessoas que souberam do acontecido, ele justificava que não fazia mal nenhum, pois o veneno da cobra tinha saído junto com o sangue do animal.

Por essa e por outras tantas, é que se faz necessário o poder público municipal olhar com bons olhos para a questão da vigilância sanitária em nossa cidade e criar um matadouro público onde todos os animais destinados ao consumo humano passasse por uma fiscalização rigorosa antes do abate.