ISAC DO ACORDEON ALÇA VÔOS MAIS ALTOS

ISAC DO ACORDEON EM BREVE NO PROGRAMA DA XUXA

O pequeno sanfoneiro unionense ISAC PRADO DA SILVA, mais conhecido como ISAC DO ACORDEON, que desde os 6 anos de idade aprendeu a tocar o instrumento sozinho, está alçando vôos cada vez mais altos na sua carreira artística. Isac já tem 3 DVD's lançados, sendo que este último recheado de participações especiais de grandes nomes da música nordestina. Coisa de dar inveja em tantos outros artistas com muito mais tempo de estrada. 

Recentemente a produção do programa da Xuxa entrou em contato com Bonsó, como é mais conhecido o pai do Isac e pediu que o levasse até os estúdios da TV Clube, afiliada da Globo em Teresina, a fim de que fizessem uma prévia da participação do pequeno acordeonista no programa da rainha dos baixinhos.

Nesta quarta-feira (26/06) Isac esteve nos estúdios da TV Clube e foi submetido à uma longa entrevista, o que é praxe para os artistas que irão participar de programas importantes.

Todo o material estará sendo enviado à produção do programa da Xuxa e em breve o Isac, o fenômeno do acordeon, estará na terra do samba e do funk, dando um show, com o seu inegável talento nordestino.

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EXALTAÇÃO AO NORDESTE

Exaltação ao Nordeste

Eita,Nordeste da peste,
Mesmo com toda sêca
Abandono e solidão,
Talvez pouca gente perceba
Que teu mapa aproximado
Tem forma de coração.
E se dizem que temos pobreza
E atribuem à natureza,
Contra isso,eu digo não.Na verdade temos fartura
Do petróleo ao algodão.
Isso prova que temos riqueza
Embaixo e em cima do chão.
Procure por aí a fora
"Cabra" que acorda antes da aurora
E da enxada lança mão.
Procure mulher com dez filhos
Que quando a palma não alimenta
Bebem leite de jumenta
E nenhum dá pra ladrão
Procure por aí a fora
Quem melhor que a gente canta,
Quem melhor que a gente dança
Xote,xaxado e baião.
Procure no mundo uma cidade
Com a beleza e a claridade
Do luar do meu sertão.  (LUIZ GONZAGA DE MOURA)

ANIMAIS COM CALAZAR E SARNA: UMA AMEAÇA À SAÚDE PÚBLICA

A cidade de União já pode ser considerada uma cidade de porte médio e para tanto precisa que as autoridades se adequem às reais necessidades da população.   Há quem diga que somos apenas uma pequena cidade do interior do Piauí, mas é só olhar ao redor e verificar que já somos crescidinhos. Se não, vejamos: Temos vários taxis, inúmeros moto-taxis, vários motéis, restaurantes, pizzarias, sorveterias e tantas outras coisas de cidade em desenvolvimento. Mas quando olhamos o lado da saúde pública, voltamos aos idos anos 70. Dentre tantos problemas que enfrentamos na saúde do nosso município, quero citar um em particular que tem me chamado a atenção. É o caso dos cães que perambulam pelas ruas, às vezes causando acidentes (principalmente com motociclistas), mordendo pessoas e o pior, sem qualquer controle de zoonoses, espalham entre sí, os mais diversos tipos de doenças.

É muito comum vermos pelas ruas, cães com o corpo tomado pela sarna. Os donos geralmente os enxotam de dentro de casa e eles vagam pelas ruas espalhando o mal entre outros animais e levando riscos às pessoas.

O calazar é outro mal que é especialmente disseminado pelos cães que servem de hospedeiros, onde uma determinada espécie de mosquito (mosquito palha) faz o contágio entre o animal e o homem.

Tudo isso parece coisa de cidade grande, mas nas metrópoles tem o serviço de captura de animais que vagam pelas ruas, o que efetivamente não acontece em União.

É hora das autoridades locais se conscientizarem de que saúde pública é essencial e o melhor mesmo, é prevenir, porque tentar remediar depois, pode sair muito mais caro e às vezes ser tarde demais.

Saiba Mais sobre o CalazarSaiba Mais sobre a Sarna

ISAC DO ACORDEON DÁ SHOW NAS FESTAS JUNINAS 2013

O Sanfoneiro mirim Isac do Acordeon de apenas 10 anos de idade, é sem dúvida um fenômeno da música. Natural de União, desde os 6 anos de idade começou a tocar acordeon incentivado por seu pai João Batista, mais conhecido como Bonsó. Isac já se apresentou em inúmeros shows pelo Brasil a fora, tanto sozinho, como em participações com grandes músicos, como Dominguinhos, João Claudio Moreno, Waldonys, Joquinha Gonzaga (sobrinho de Gonzagão), Elba Ramalho e tantos outros. Já foi aplaudido pela presidenta Dilma, Governador Wilson Martins, Executou o hino nacional brasileiro no estádio Albertão, quando do jogo entre Flamengo do Piaui e Santos (SP).

Tive a oportunidade de acompanhar o Isac no último final de semana em dois shows em Teresina. Sábado, dia 15 no arraiá da maçonaria no espaço Show de Bola no bairro Morada do Sol e no domingo, na APCEF, mais conhecido como clube dos economiários, onde aconteceu o arraiá infantil daquele clube. 

Nas duas ocasiões, pude ver o quanto é assediado o pequeno sanfoneiro. Muita gente faz questão de comprar o seu DVD, alguns exigem o seu autógrafo, outros tantos posam para fotografia enquanto ele toca o seu variado repertório. O certo é que não há a menor dúvida de que Isac do acordeon, músico unionense de apenas 10 anos de idade é o mais assediado de todos os tempos que se tem conhecimento em nossa cidade. 

O mais importante disso tudo, é que apesar do sucesso, da agenda cheia, das viagens e apresentações em todo o Brasil, Isac não tem uma nota vermelha se quer em seu boletim, que o pai exibe orgulhoso, rebatendo a falsa acusação de que o menino está sendo explorado prematuramente.

E vem aí mais uma para o currículo do Isac: segundo seu pai João Batista, já está confirmada a sua presença, na abertura da Jornada Mundial da Juventude em Julho no Rio de Janeiro.

Esse serve de exemplo e poderia servir também para incentivar outros jovens a descobrir seus próprios talentos, seja na música, no futebol, nas artes plásticas ou qualquer outra coisa que os afastasse da ociosidade e consequentemente da futura delinquência. Atentai para isto senhores gestores.

RUAS DE UNIÃO: TRANSTORNOS DE NORTE A SUL

     Com as intermináveis obras de saneamento que ocorrem em União desde a metade do ano passado, praticamente toda a cidade vive uma situação de caos no trânsito. A Getel, empresa executora do projeto, está fazendo um picadinho de inúmeras ruas.  O que mais irrita a população é a forma aleatória com que eles trabalham. Mesmo que não se entenda nada de engenharia, há de se imaginar que qualquer obra ou serviço, siga uma sequência lógica. Nas ruas de União o que se observa é algo sem fundamento. Antes mesmo de terminar um trecho de buracos, poeira e muito transtorno, os operários já se põem a escavar em outras ruas, em outros bairros o que dificulta muito a circulação até mesmo de pedestres.

     Outra coisa que falta à esta empresa executora das obras de saneamento, é a falta de comunicação com a população. O cidadão sai para trabalhar pela manhã, está tudo normal e quando chega meio-dia para o sagrado horário de almoço, já não pode mais encostar seu carro ou sua moto na porta de casa, porque tem uma enorme vala de vários metros de extensão. Dá até a impressão de que está na rua errada. Tudo isso sem uma prévia comunicação da assessoria de comunicação da empresa à população.

     As obras irão trazer benefícios? Claro que vão, mas os transtornos poderiam ser minimizados, principalmente com um acabamento pelo menos próximo do que era a rua antes das obras. Não é o que se vê, basta dá um giro pela cidade e observamos muitos trechos ditos "concluidos" e mesmo assim em nada se parece com o que era antes, principalmente nas ruas que um dia já tiveram asfalto.

COMERCIANTES APRISIONAM CARTÕES DE APOSENTADOS EM UNIÃO

     Em pleno século XXI, a cidade de União ainda conserva hábitos de nossos antepassados, como é o caso da velha conta no caderno dos comerciantes. O cliente vai comprando fiado durante o mês e quando recebe o seu pagamento ou aposentadoria, vai lá no comércio, manda somar e paga a conta. Só que como em tudo nesta vida, tem aqueles que gostam de "passar a perna" nos outros: compram, compram e no dia que recebem o pagamento vão comprar em outro lugar e esquecem aquele que teve a boa fé de lhe fornecer o mês inteiro.

     Para evitar este tipo de evasão, alguns comerciantes adotam uma prática ilícita, que é reter o cartão de benefícios do aposentado. Todo cartão deste tipo é pessoal e intransferível, mas para evitar o calote, o comerciante impõe sua condição: só vende se o aposentado deixar o cartão e a senha como garantia.

    Ocorre que no dia do pagamento do benefício quem vai receber no banco é o comerciante ou alguém da sua confiança e o aposentado ao invés de ir ao banco, vai ao comercio do seu credor, pra saber o que "sobrou" pra ele. Isso quando sobra, porque os preços lançados no caderno são atualizados de acordo com o valor do dia do pagamento e não do dia da compra. 

     Sabe-se de relato de aposentado que estava há cerca de três anos que não via seu cartão de benefício e só o teve de volta quando seus filhos desconfiados das atitudes do comerciante, o ameaçaram: ou entrega o cartão ou vamos denunciar à previdência social. O comerciante não teve outra opção e muito a contra-gosto devolveu o cartão, porém já tendo recebido o valor referente àquele mês.

     Se você sabe ou tem alguém da sua família nesta situação, com o cartão retido por algum comerciante em qualquer lugar do Brasil, não fique calado, denuncie, isto é crime. E você comerciante que está fazendo este tipo de negócio, vender fiado e reter o cartão de benefício do aposentado, saiba que a Polícia Federal poderá em breve lhe fazer uma visita, isso é crime federal.  

     

DO DESESPERO AO PARAÍSO

O Nordeste brasileiro, em especial no estado do Piauí, tem uma característica climática muito cruel. Há poucos meses atrás a gente postava fotos de uma seca devastadora, animais morrendo de fome e de sede, homens do campo desesperados sem ter de onde tirar alimento para o gado... Já em fevereiro, março e abril choveu bastante em todo o Piauí, rios encheram, cachoeiras maravilhosas se formaram e como num passe de mágica, tudo fica lindo. Unionenses e visitantes postam fotos incríveis de barragens, açudes e riachos que esbanjam vida e beleza. De repente, nem parece aquela aridez que dava pena de ver. Os pastos verdejantes a perder de vista... algumas pessoas até pensam: isso aqui não é aquele mesmo lugar que o gado estava morrendo de fome e sede. Mas é sim. Vamos de um extremo ao outro em questão de poucos meses. 

Agora já estamos no mês de junho, as chuvas cessaram e o chão já começa a enxugar. Nos meses de julho, agosto e setembro, não há qualquer previsão de chuvas para a nossa região. E quando outubro e novembro chegarem lá estarão novamente as vaquinhas cambaleantes de fome e sede, homens do campo de olhos grudados no céu na esperança de uma nuvem de chuva... é assim o ciclo de vida sofrida do povo nordestino, mas parece que Deus nos dá um conforto espiritual que ninguém se revolta com o nosso clima medonho: temporada de seca, versus temporada de exuberância. É assim o Piauí que amamos.

ANIMAIS NA ESTRADA: UM PERIGO CONSTANTE

Frequentemente ouvimos falar em acidentes ocasionados por animais que andam soltos pelas estradas no município de União. Seja nas rodovias estaduais ou nas municipais. Não há uma fiscalização neste sentido e muitas vidas já foram perdidas em decorrência destes acidentes.

Seja no sentido União/Teresina, União/Miguel Alves ou União/Lagoa Alegre, sempre vemos dos mais diversos tipos de animais perambulando pela estrada ou nas margens dela. Cavalos, bodes, carneiros, bois ou porcos cujos os proprietários moram próximo das estradas, circulam livremente o que aumenta em muito os riscos de um acidente. Em se tratando de motocicleta, o risco de vítima fatal é muito grande, principalmente à noite quando a maioria dos animais se aglomera na estrada e ficam às vezes, tomando toda a pista. 

Nestas fotos ilustrativas vemos uma Caminhonete Hilux, que colidiu de uma só vez com dois bovinos, na localidade Chaparral, na saída de União para Teresina. Um outro veículo trafegava em sentido contrário, era início de noite e o motorista da Hilux teve a visão ofuscada pelos faróis do outro carro. Quando percebeu os animais na pista, já era tarde, batendo em cheio nos animais e, terminou por destruir toda a frente da caminhonete. Felizmente os prejuízos foram só de ordem material, mas nem sempre é assim.