LIXO NO LUGAR CERTO: ESSA É A REGRA
Há poucos dias atrás, andando pelas margens da rodovia PI 112, sentido União/Miguel Alves, alí nas proximidades do parque de vaquejada João Noé, vi que dois meninos de cerca de 10 anos de idade, cada um portando uma baladeira (atiradeira, estilingue...), olhavam curiosos e tocavam, ainda que com um certo cuidado em algo que estava jogado próximo do acostamento.
Ao me aproximar mais, pude observar que tratava-se de uma bolsa plástica, que comumente chamamos de sonda ou dreno, a qual estava cheia de urina. Mesmo sem conhecimento do assunto, deduzi que aquilo fora usado por alguma pessoa doente que não está em condições de fazer suas necessidades fisiológicas de forma normal.
Perguntei então aos meninos o que queriam com aquilo e, um deles se apressou em me dizer que queria tirar aquelas mangueirinhas para brincar. Mesmo sem saber quem eram aquelas crianças, me dei ao trabalho de explicá-los que aquilo era material contaminado, foi usado por alguma pessoa que está doente, etc. O outro disse: "é só as mangueirinhas, esse saco cheio de mijo eu não quero não." Insisti, que toda aquela urina, saiu da bexiga da pessoa, passou pela tal mangueirinha, até chegar na bolsa. Mesmo assim o segundo menino retrucou: "mas tá limpinha". E estava mesmo. olhando assim, nem parecia que era usada. Meu senso de responsabilidade me fez ter paciência o bastante para afastar aqueles meninos dali, mas percebi que eles não se convenceram que aquilo era material contaminado, com isso, poderiam voltar depois, pegarem a mangueirinha que tanto queriam e levar doença pra dentro de casa, mesmo de forma inocente.
É preciso conscientização das pessoas para descartarem certo tipo de material em local adequado. Quem tem uma pessoa na família que faz uso de sonda, dreno para coletar urina, outros até fezes... como devem proceder para não causar danos ao meio-ambiente nem às outras pessoas? é preciso que alguém informe qual o destino correto para material hospitalar, que não as margens da estrada.
