sexta-feira, 28 de novembro de 2014

400 FAMÍLIAS VIVEM SITUAÇÃO DE ALTO RISCO NA PERIFERIA DE UNIÃO-PI.

MORADORES DO ASSENTAMENTO TRANQUEIRAS ENFRENTAM PREJUÍZOS E ESCURIDÃO DEVIDO A SÉRIOS PROBLEMAS NA REDE ELÉTRICA

O líder comunitário Luiz da Silva Santos, mais conhecido como "Luizinho da Vila" procurou a direção deste blog para que fosse feita uma denúncia sobre a grave situação da energia elétrica no Assentamento Tranqueiras, anexo à Vila Nova Conquista nesta cidade. 
Chegando ao local, a equipe do UNIÃO EM FOCO, encontrou dezenas de pessoas que reclamavam de terem seus eletrodomésticos queimados devido à constante oscilação da energia elétrica que chega a picos tão fortes, a ponto de estourar lâmpadas e literalmente torrar a fiação.
Observamos que a grande maioria das 400 casas do assentamento, não tem energia elétrica regular. Isto é: instalada pela concessionária local, a ELETROBRAS. Os moradores valem-se de "gambiarras" e cada um faz a sua instalação sem observar os cuidados básicos de altura dos fios, dentre outros. O que resulta num emaranhado assustador e, alguns a menos de 2 metros de altura, o que já representa um grande risco.
Observamos também que em todas as ruas os postes já estão fincados (segundo moradores) há cerca de 4 anos, porém não foi implantada a rede de distribuição de energia elétrica, forçando os moradores a fazerem ligações clandestinas, o que resulta em curto-circuito e queima de muitos eletrodomésticos.


Segundo o líder comunitário Luizinho da Vila,  foi pessoalmente procurar o escritório local da ELETROBRAS para que adotassem alguma providência e ouviu de um funcionário, que a concessionária de energia, nada tem a ver com estes problemas, pois as ligações são clandestinas e cada um que arque com seus prejuízos.
Segundo ainda Luizinho da Vila, também esteve na prefeitura de União para buscar solução e ouviu que problema com rede elétrica é de responsabilidade da ELETROBRAS.
Constatamos a situação de perigo e risco iminente de eletro-choque, com fios eletrizados estendidos na via pública, outros a menos de cinco centímetros do solo e muitos fios carbonizados.


Conclusão: A concessionária de energia elétrica mandou implantar os postes, mas não instalou a rede de distribuição. Os moradores para não viverem sem os benefícios da eletricidade, fazem ligações clandestinas expondo-se a riscos e a prejuízos materiais.
A prefeitura se eximiu de responsabilidades, já que realmente nada tem a ver com fornecimento de energia, já a ELETROBRAS, só se responsabiliza se for uma ligação regular de cliente cadastrado na empresa.
A Associação de Moradores deve recorrer ao Ministério Público para que com uma ordem judicial sejam adotadas as providências cabíveis, a fim de evitar mais prejuízos ainda ou até mesmo uma tragédia de grandes proporções.

domingo, 9 de novembro de 2014

A CIDADE DE UNIÃO PEDE SOCORRO

UNIÃO VIVE UM CLIMA DE INSEGURANÇA JAMAIS VISTO

A cidade de União - Piauí, localizada a 57 Quilômetros ao norte de Teresina, vive um clima de total insegurança, como jamais foi vivenciado em seus 161 anos de existência.
Nos últimos tempos tem aumentado muito as ocorrências de roubos, furtos e assaltos em toda a cidade, não deixando de fora nem mesmo a zona rural do município, outrora sossegada.
A população reclama, tenta se proteger do jeito que pode, mas a cada dia aumentam os delitos. Agora virou rotina, os marginais tomarem motocicletas nas ruas, nas estradas, em plena luz do dia. Mulheres em moto tipo Biz ou até homens em motos Brós, são os alvos preferidos dos bandidos. Outra prática delituosa em alta na cidade é tomar bolsa de mulheres. Andar de moto com bolsa à tira colo é "pedir" pra ser roubada. Geralmente dois elementos em outra moto, se aproximam e o da garupa puxa a bolsa, muitas vezes até derrubando a motociclista. Assaltos à padarias, farmácias, mercadinhos e lojas em geral, não é mais nenhuma novidade e para piorar ainda mais, fiquei sabendo de fonte confiável, que as duas viaturas policiais de União estão com combustível limitado e só podem sair em caso de extrema necessidade.  
Pra se ter uma ideia do clima de insegurança em União, muitos donos de bares localizados em ruas menos centrais, preferem perder o faturamento das vendas à noite, do que entregarem todo o apurado para os ladrões. Só na rua José Moita no bairro São Sebastião, pelo menos 2 bares, antes movimentados nas noites, especialmente finais de semana, tiveram que abrir mão da sua clientela por medo de assaltos.
Conclui-se que chegamos ao limite do aceitável e só resta à população se organizar e não mais reclamar, mas EXIGIR das autoridades competentes, ações de combate à criminalidade.
O efeito negativo desta onda de roubos e assaltos é que a notícia se espalha na "comunidade de marginais" e todos ficam sabendo que em União é "molim": é só ir buscar, não tem perseguição policial, não tem prisão... e se por acaso o meliante "cair" logo tem um advogado de porta de cadeia que arranja um jeito de liberar seu cliente.
Se o crime é "organizado", por que a população não une forças e vai à luta em busca de seus direitos? Associações de moradores, entidades de classe, sindicatos... todos devemos nos unir e combater esse inimigo comum, que está transformando a nossa querida cidade de União numa terra sem lei.